Viagens corporativas

Choque cultural: como evitar em viagens corporativas

Choque cultural pode ser um motivo de frustração em reuniões corporativas

O choque cultural sempre aparece quando visitamos uma cultura muito diferente da nossa, onde valores e vivências tão distintos podem nos levar a sensação de incapacidade. O assunto é sério, especialmente para profissionais que estão viajando a negócios constantemente.

Por isso, preparamos para você um conteúdo especial sobre choque cultural, suas origens e como evitá-lo para garantir ótimas reuniões de negócios.

Executivos, um de terno, e outros de roupas árabes, olhando uma ponte em uma cidade

O que é choque cultural?

 

Ninguém, ou quase ninguém, é ingênuo a ponto de acreditar que todos os hábitos encontrados no Brasil serão encontrados em culturas fora do país. Mas é uma surpresa e tanto o quanto algumas culturas têm interpretações diferentes para gestos, atitudes e até para um simples sorriso.

Você sabia? Em alguns países, como a Alemanha e Coreia do Sul, não é de bom tom colocar as mãos no bolso, especialmente quando você conversa com alguém. E não se engane, não estamos falando apenas de indicar certa desatenção, para muitos o ato de manter as mãos nos bolsos é considerado extremamente rude.

Este é um simples exemplo de hábito que muda de uma cultura para outra, mas que durante algumas viagens, tais diferenças podem se acumular, criando pequenas situações de estresse e, por fim, causando um desconforto tão grande que você sente que não será capaz de se adaptar.

Quando você chega a esse ponto, está acontecendo o que chamamos de choque cultural.

O choque cultural pode ser ainda mais estressante quando estamos falando de viagens corporativas. Os chineses, por exemplo, têm uma cultura onde reuniões são pautadas por uma série de ritos e expectativas.

Gafes podem levar você ou seus colaboradores de volta para a casa de mãos abanando, então fique de olho em nossas dicas!

Choque cultural pode ter consequências físicas em colaboradores viajantesSaiba mais: Viagens corporativas com imprevistos: como lidar?

Choque cultural não é algo raro e pontual

 

Alguns gestos que significam coisas simples e corriqueiras podem ser verdadeiras ofensas lá fora. Nunca ache que pode ir para outro país sem uma devida pesquisa ou conhecimento prévio sobre os principais hábitos locais.

Fazer um sinal de ‘pare’, apontando a palma da mão, pode significar aos gregos algo ofensivo como “vá para aquele lugar” ou até mesmo um insulto nada agradável envolvendo a irmã da pessoa. Então evite pedir para alguém que reduza a velocidade da fala ou interrompa uma conversa com este gesto.

Uma mão, quebrando uma parede azul

As refeições, em especial, têm um papel simbólico em negociações e são muito marcadas por regras de etiqueta. Na Índia, por exemplo, comer um sanduíche ou canapé diretamente com a mão esquerda pode despertar nojo, pois eles consideram que esta é a “mão da toalete”.

Falando em refeições, nós brasileiros somos considerados bem ‘enrolados’ quando o assunto são almoços e jantares. Para grande parte do mundo, é um absurdo ficar mais de uma hora numa mesa conversando durante a refeição. Já na Coreia do Sul, não se impressione em ser convocado para uma sessão de karaokê pós-jantar.

O que causa o choque cultural

 

Os momentos de curiosidade, estranhamento e até mesmo riso com as diferenças culturais são inevitáveis. Ainda assim, a frustração em excesso que leva ao choque cultural não deve ser menosprezada.

A jornalista Carolina Werneck, da Gazeta do Povo, publicou em 2018 uma matéria que mapeou dados já bem conhecidos sobre o quanto o choque cultural pode afetar a saúde dos turistas. De acordo com sua pesquisa, o choque cultural causa ansiedade que escala para alucinações, pânico e até crises de despersonalização.

No caso do texto de Werneck, ela considerou apenas turistas comuns. É importante destacar que profissionais que estão fazendo uma viagem corporativa serão afetados por camadas a mais de estresse, estas relacionadas aos objetivos de sua viagem e as atividades que precisam realizar durante sua jornada em outro país.

Logo, são dois os fatores principais que acabam levando ao choque cultural: a ansiedade e a falta de informação.

Como evitar o choque cultural?

 

A resposta para evitar o choque cultural é simples: conhecimento.

Quanto mais você souber sobre a cultura do local de seu destino, mais preparo terá para se adaptar ao lugar. E, com isso, sua estadia será mais fluida e estável para que consiga se concentrar nas atividades profissionais.

Se você não sente confiança na pesquisa que realizou previamente — sente que tem algo faltando ou sente aquela insegurança incômoda — converse com alguém que já tenha viajado para aquele destino ou com um profissional especializado em viagens.

Faça tudo que puder para conhecer o máximo possível daquela cultura e se sentir confortável para viajar.

Dicas comportamentais para ir bem em reuniões

 

As diferenças culturais também se manifestam nas reuniões e apresentações de negócios. Nós, brasileiros, causamos estranheza a muitos estrangeiros em reuniões quando buscamos aquela breve socialização para ‘quebrar o gelo’ antes de iniciar o tema do encontro. Até o nosso hábito de cumprimentar com beijos na bochecha pode parecer estranho para um norte-americano e causar um choque cultural.

Por isso, tente ser o mais claro possível antes e durante esses encontros. Para ajudar, separamos para você algumas dicas sobre o assunto.

Uma reunião coorporativa multicultural

Deixe claro os objetivos da reunião

Para algumas culturas, pode ser extremamente frustrante uma reunião que se alonga além do horário definido e, para outras, pode ser extremamente desagradável ter uma reunião sem entender ao certo o que será discutido ou quem serão os participantes.

Por isso, defina os objetivos da reunião, deixe claro o que será apresentado ou discutido, além de estabelecer os horários de começo e fim. Para algumas culturas, é importante saber o histórico de com quem se fala, então deixe uma breve descrição de quem serão os participantes e quais expectativas na participação de cada um.

Mantenha um profissional para ajudar na tradução e interpretação

 

Caso sua reunião tenha grande importância nas negociações, considere contratar um intérprete, mesmo quando você já tem certo conhecimento sobre aquela língua.

Este tipo de profissional vai muito além da tradução, pois conhece a cultura local e entende as possíveis ambiguidades de alguns termos, expressões, gírias e jargões corporativos.

Avalie a cultura da plateia antes da apresentação

 

Muitas vezes, estereótipos que construímos sobre as culturas nos levam a erros. São simplificações corriqueiras, como supor que todas as organizações japonesas seguem hierarquias rígidas ou que franceses sempre serão sutis em suas abordagens.

Ideias assim levam ao choque cultural em momentos sensíveis.

Cada cultura tem uma forma, enraizada na sua própria história e filosofia, sobre o que consideram realmente importante para serem persuadidos, como fornecem feedback, como confiam, lideram ou até mesmo o que é uma “boa decisão”.

A professora do INSEAD Erin Meyer, desenvolveu uma ferramenta que chama de ‘Mapa Cultural’ que divide as culturas em oito dimensões e facilita essa análise. Através dela, podemos prever, por exemplo, se a plateia toma decisões com base no potencial de ganhos futuros ou apenas na credibilidade da sua empresa.

Sempre vale uma consulta, e uma boa análise, antes de planejar seus slides.

Tradutores podem ajudar om o choque cultural

Como facilitar este trabalho

 

Nem sempre você terá tempo à sua disposição para fazer algumas ou até a maioria das pesquisas que mencionamos aqui nesse conteúdo. A verdade é que viagens corporativas frequentemente requerem um tempo extra para um ter um planejamento bem feito.

Ter ao seu lado uma empresa de turismo capacitada é essencial! Nós, da Voetur Turismo, somos especialistas no assunto e fornecemos todas as informações que você precisa para se preparar para qualquer viagem e evitar o choque cultural.

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