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Consórcio de Viagens: Entenda as vantagens desse modelo de negócio

By 20/04/2022 No Comments
consórcio de viagens

Diversas pesquisas comprovam a demanda reprimida por viagens. Entretanto, ao mesmo tempo que estão ansiosos para voltar a embarcar em roteiros mais longos, os brasileiros demonstram preocupação em relação às finanças, comprometidas pelo período pandêmico.

A solução para converter esse desejo em realidade é o consórcio de viagens, modelo de negócios que traz na essência essa característica de planejamento financeiro. Ele funciona da mesma forma que o consórcio de imóveis e de veículos e ganhou força no pós-pandemia por ser uma opção viável para a compra planejada.

Em linhas gerais, o consórcio representa o compromisso de um grupo de pessoas físicas ou jurídicas com o pagamento de um valor mensal, durante um período determinado de tempo, para consolidar a compra de um bem móvel, imóvel ou serviço. O custo e a quantidade de parcelas são definidos em contrato, firmado entre a empresa administradora – autorizada e fiscalizada pelo Banco Central – e o interessado em adquirir o produto ou serviço.

É possível ser contemplado por sorteio, com um lance extra ou com a quitação do contrato. Em todos os casos, o consorciado recebe uma carta de crédito informando o valor total arrecadado. Ainda que o participante seja contemplado por sorteio e tenha pago apenas algumas parcelas, o valor informado no documento é o total, já que ele segue com os pagamentos até o fim do prazo contratado.

A Voetur Turismo criou a Viaja Brasil Consórcios, unindo o conhecimento da TMC no segmento de turismo com a expertise de mais de 30 anos em consórcios da Embracon. Há planos de 18 a 48 meses para a compra planejada de viagens com custo a partir de R$ 10 mil. Vale lembrar que não há incidência de juros sobre o montante total e nem sobre as parcelas; o único custo extra é a taxa administrativa, de até 20%, dependendo do plano escolhido.

Com a carta de crédito em mãos, o participante pode comprar pacotes completos ou adquirir serviços de forma independente para roteiros nacionais ou internacionais. O primeiro passo, portanto, é estipular o valor necessário para a viagem escolhida, incluindo todos os gastos com transporte, hospedagem, seguro e alimentação, entre outros.

Em seguida, o interessado deve analisar as opções de parcelamento oferecidas pela administradora para simular o valor da parcela. Também é importante pensar no quanto se está disposto a esperar para realizar a viagem, já que se a pessoa não for contemplada em sorteio ou não der um lance ela terá de esperar até o fim do contrato para obter a carta de crédito.

Ao fechar o contrato, o consorciado começa a pagar as parcelas e, quando for sorteado, basta escolher a agência de viagens, o pacote e a data para finalizar o processo. A administradora transfere o valor diretamente para a empresa contratada assim que a seleção for feita, mas há opção de aguardar alguns meses para embarcar – com o valor da carta de crédito depositado em poupança.

É possível usar a carta de crédito para quitar parcelas depois da aquisição da viagem, nos casos em que o roteiro escolhido tiver um valor menor do que o que consta no documento. Para comprar uma viagem com valor superior, entretanto, é preciso pagar a diferença. Caso algum imprevisto impeça a viagem, o consorciado tem a opção de receber o valor de volta após 180 dias da contemplação de cotas ativas ou 60 dias depois da contemplação em grupos encerrados.

A modalidade está alinhada às necessidades atuais de planejamento financeiro, além de oferecer segurança e liberdade de compra!

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Invenção brasileira

Segundo a Associação Brasileira de Administração de Consórcios (Abac), essa modalidade foi criada no Brasil, no início da década de 1960. O desenvolvimento da indústria automobilística em território nacional trazia o bem para a as vitrines de venda, mas a negociação era limitada aos brasileiros com mais recursos, já que a falta de oferta de crédito direto ao consumidor impedia que todos pudessem ter um carro na garagem.

Em 1962, um grupo de funcionários do Banco do Brasil teve a ideia de fazer uma poupança conjunta para a aquisição de automóveis para todos os participantes. Ao somar o valor suficiente para a primeira compra, eles decidiram sortear o veículo e acabaram criando essa modalidade de concessão de crédito que se expandiu para permitir a compra de eletrônicos, casas, apartamentos e viagens.

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