ESG

ESG nas empresas: por que esse conceito é importante?

ESG em empresas é um assunto importante atualmente

ESG nas empresas não são apenas práticas passageiras. É um assunto sério que vem ganhando cada vez mais importância no mundo corporativo. Responsabilidade, sustentabilidade e gestão agora são cruciais para se manter no mercado.

Copo de vidro com várias moedas dentro e uma muda de planta

ESG é uma sigla da área de gestão, vinculada às práticas de sustentabilidade no mundo corporativo. Basicamente, reúne as primeiras letras das palavras Environment (meio ambiente), Social (de responsabilidade social) e Governance (governança). Todas representam critérios utilizados para avaliar o quanto uma empresa pode ser considerada sustentável.

Entender o que é ESG nas empresas permite assimilar com mais facilidade quais são as melhores formas de administrar – e avaliar – a responsabilidade das organizações ao seu redor.

Trata-se de um conhecimento útil tanto para melhorar os resultados de sua empresa, como para avaliar quais são os melhores investimentos.

Neste conteúdo, você vai conhecer os pontos essenciais sobre ESG e como esta sigla pode afetar a escolha dos destinos tanto das suas férias, quanto dos principais eventos da sua empresa. Afinal, o conceito tem se expandido para o universo dos eventos e viagens corporativas.

ESG nas empresas são um conjunto de práticas sustentáveis

A agenda de ESG nas empresas gera resultados financeiros?

 

A agenda ESG é o compromisso das organizações com os critérios ESG. Este roteiro de ações, que envolve estratégias e indicadores socioambientais da empresa, tem sido alvo de críticas no mundo inteiro. Entre elas, está a de que a agenda ESG nas empresas e aumento de lucros não andam de mãos dadas.

Para entender o tema, podemos resgatar este estudo da McKinsey sobre a real importância do ESG no mercado. A empresa de consultoria norte-americana aponta a falta de dados sólidos, relacionando diretamente as práticas ESG e o aumento dos lucros, como principal argumento dos críticos à agenda.

Isso significaria que tais práticas são usadas apenas para posicionar a marca como a protagonista heróica, em mais uma ação de fachada? Uma mera ação de relações públicas?

A resposta é não, conforme ressalta o estudo. Apesar de haver, de fato, maior demanda por um posicionamento voltado à sustentabilidade por parte do público geral, também há demanda pelos governos.

Por mais que alguns países demorem mais para adotar novas regulamentações, elas virão e empresas robustas não podem se dar ao luxo de “esperar para ver”. Ainda mais em um momento em que grandes movimentos econômicos internacionais, como os recentes pacotes econômicos dos EUA em investimentos sustentáveis (acompanhando os europeus), aceleram tais mudanças.

Também há vantagens competitivas na adoção da agenda ESG nas empresas, conforme aponta a consultoria Toro. A empresa destaca nesta matéria que a adoção das práticas ESG torna a empresa mais competitiva no mercado. Entre as razões estão:

  • Redução de custos operacionais;
  • Mitigação de riscos socioambientais;
  • Acesso a linhas de créditos exclusivas para projetos sustentáveis;
  • Aumento da confiança nos relatórios e transparência, atraindo mais investidores;
  • Diminuição dos riscos de problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e multas por impactos ao meio ambiente.

E é por esta razão que, conforme você verá a seguir, tantas empresas no Brasil (e no mundo) estão adotando a agenda ESG.

Existem diferenças entre sustentabilidade e ESG?

 

Sustentabilidade é um conceito razoavelmente antigo, apurado no começo da década de 80 do século passado. Até aquele momento, grande maioria das discussões se pautavam entre paralisar completamente a produção industrial ou ignorar completamente a necessidade de se proteger os ecossistemas. Dois extremos igualmente incabíveis.

Foi então que surgiu uma comissão especial na ONU. A reunião de líderes dos mais diversos países viu a necessidade de conciliar o sucesso financeiro das organizações com a proteção do meio ambiente. Mais do que isso, este equilíbrio deveria agir em prol de combater as desigualdades sociais.

Assim nasce o termo sustentabilidade, com três pilares: social, ambiental e econômico.

Pilares parecidos com os critérios das práticas ESG, não é?

Mas ESG e sustentabilidade não são a mesma coisa. Sustentabilidade é um conceito, que envolve – de forma bem abrangente – tudo relacionado a negócios viáveis tanto no aspecto econômico, quanto no socioambiental. Já a ESG determina os critérios de performance das empresas: meios de avaliar se estão conduzindo negócios mais ou menos sustentáveis.

Por isso o critério Governança faz parte do ESG nas empresas: é necessário determinar o quanto, quando e de qual forma a empresa está adotando práticas sustentáveis.

O ESG nas empresas do Brasil: cases de sucesso

 

É claro que o ESG envolve os programas de viagens, mas também abrange todos os demais processos da organização. Para entender como algumas grandes marcas nacionais estão trabalhando o assunto, selecionamos alguns dos principais cases do Brasil de adequação do ESG nas empresas.

Confira abaixo!

Ambev | Setor de bebidas

 

A Ambev é uma das principais empresas brasileiras que mantém relevância global. Ela, que mantém algumas das principais marcas de cerveja do planeta debaixo do braço, tem adotado estratégias sustentáveis em todos os três pilares do ESG.

Mostruário de peças da AMBEV

Foto: Ambev/Divulgação

Seus dirigentes têm metas ambiciosas para os próximos anos. Uma delas é, até 2025, ter todos os seus produtos oferecidos em vasilhames retornáveis (ou, no mínimo, em embalagens compostas com predomínio de materiais recicláveis).

Outra meta ambiciosa é fazer com que metade de sua frota de caminhões seja substituída por veículos elétricos até o final do ano de 2023. Ela se soma a outras ações que também envolvem o uso inteligente da água, busca de equidade racial nos quadros de liderança e maior transparência no fornecimento de seus dados à sociedade.

Natura & CO | Setor de cosméticos

 

A Natura & CO é composta pelas operações das marcas Natura, Avon, The Body Shop e (até 2023) da Aesop. A empresa brasileira é famosa por produtos feitos a partir de ingredientes amazônicos e vem há anos sendo reconhecida como pioneira na adoção de práticas sustentáveis.

ESG nas empresas ajuda o seu negócio a ficar mais competitivo e atualizado

Foto: Natura & CO/Divulgação

São vários os selos e prêmios adquiridos pela empresa nesta área, tanto que ela se tornou uma referência de adoção do ESG nas empresas. Do setor de cosméticos e perfumaria, vem utilizando diversas estratégias relacionadas diretamente à produção. Entre elas estão:

  • Adoção de práticas responsáveis, tendo sido a primeira marca nacional a eliminar por completo o uso de animais no desenvolvimento de novos cosméticos;
  • Concentração de esforços para se manter uma empresa 100% carbono neutro, eliminando a emissão do gás no maior número de processos possíveis e adquirindo créditos de carbono;
  • A matéria-prima tem como origem famílias de comunidades amazônicas, envolvendo mais de 8 mil pessoas e ajudando a proteger quase dois milhões de hectares de floresta;
  • Todas essas estratégias são pautadas por incentivo aos gerentes da empresa, cujas bonificações são associadas às metas de ESG.

Para facilitar a identificação de projetos sociais para investir, a Natura desenvolveu uma plataforma colaborativa própria chamada “Movimento Natura”.

Magazine Luiza | Varejo

 

Com a direção dos novos investimentos sob a tutela da empresária Luiza Trajano, a gigante do varejo ganhou destaque pela ousadia de suas políticas afirmativas e adoção de políticas ESG nas empresas do grupo.

Magalu é uma empresa de varejo

Foto: Magazine Luiza/Divulgação

Dentro de suas operações, a empresa chamou atenção do mercado nacional por suas políticas afirmativas. Desenvolveu um programa de trainee exclusivo para profissionais negros e executa programas de formação para profissionais com mais de 50 anos.

Além disso, o grupo tem expandido suas operações para muito além do varejo e os conduz conforme critérios de ESG.

Como uma empresa pode adotar práticas ESG?

 

A prática do ESG nas empresas não é tão simples quanto sua sigla pode fazer parecer. É preciso definir políticas e metas claras de sustentabilidade ambiental e responsabilidade social. Para tal, é necessário também estabelecer uma governança corporativa ética e transparente.

Para isso, precisamos definir um bom planejamento em etapas que envolvem:

  • Definir a situação atual da empresa em relação aos critérios ESG;
  • Criar metas claras e realistas para as operações da empresa;
  • Integrar as metas ESG em todas as estratégias de negócios;
  • Envolver todos os stakeholders, incluindo treinamento dos colaboradores e seleção de fornecedores alinhados às novas metas;
  • Desenvolver relatórios e prestar contas quanto ao andamento das ações e
  • Investir em práticas e projetos sustentáveis.

Como você deve ter percebido, não é uma tarefa fácil e é necessário contar com o apoio de especialistas. A Voetur Turismo, por exemplo, tem apoiado diversas empresas que querem adotar estratégias ESG nas operações de viagens corporativas.

Como fazemos isso? Primeiro, mapeando os processos de autorização, monitoramento e resultados das viagens corporativas. Na sequência, oferecemos soluções tecnológicas para ajudar a garantir processos mais rápidos e transparentes – tanto para as viagens em si, quanto para a escolha dos melhores fornecedores.

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Como o ESG afeta meu programa de viagens corporativas?

 

Os critérios de ESG têm ganhado destaque entre as grandes empresas. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 90% das empresas do índice S&P 500 (que reúne as 500 principais empresas com ativos no mercado de ações), divulgam relatórios sobre quais práticas ESG estão adotando.

Parte considerável dos diretores de ESG nestas empresas aponta as viagens corporativas como um ponto importante a se mapear. Não é por acaso: a World Travel & Tourism Council (que monitora e produz relatórios do setor de turismo em nível global) já sinalizou que de 8 a 11% das emissões totais de gases do efeito estufa tem como origem as viagens. A maior parte delas por conta dos meios de transporte utilizados.

Estes dados deixam claro que, ao criar uma série de programas de adequação dos processos aos critérios ESG, desconsiderar as viagens corporativas é contraproducente.

 

ESG nas empresas podem auxiliar iniciativas de mobilidade corporativaLeia também:

Estabelecer ESG nas empresas não é fácil, mas é necessário

 

Conforme citado pelo estudo da Mckinsey, a pressão pelas chamadas “licenças sociais” vai se tornar cada vez maior pelos clientes e investidores. E, para garantir a confiança deles, é essencial adotar critérios ESG nas operações da sua organização. A vantagem é que processos alinhados à ESG também ajudam a obter melhores resultados financeiros.

Basta entender os princípios da sustentabilidade e como os critérios ESG nos ajudam a encontrar meios de integrá-la nas estratégias da empresa.

Grandes grupos nacionais – em especial estes mencionados anteriormente – estão ativamente integrando ESG nas suas empresas. Tal estratégia tem contribuído diretamente para alcançar resultados mais favoráveis com seus investidores, colaboradores e – principalmente – com o planeta.

Fazer isso não é fácil, por isso você pode contar com o apoio de especialistas como nós, da Voetur Turismo. Conheça nossas soluções e garanta um programa de viagens corporativas adequado aos novos tempos.

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